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A corrida para desenvolver e inserir a tecnologia do 5G no mercado foi vencida pela empresa chinesa Huaewi. Desde então, a empresa tem demanda crescente para a instalação de torres de telecomunicalçao com a tecnologia em várias nações do mundo. A disputa, naquela época, foi dura e a China sofreu com medidas punitivas tanto dos Estados Unidos quanto do Reino Unido, que estavam mais preocupados em atrasar a potência, uma vez que tinham perdido a corrida.
Embora ainda seja uma disputa iniciante, alguns anos depois, foi dada a largada para a detenção do 6G e grandes nações entraram na briga para impedir uma outra vitória chinesa. Dentre elas, Estados unidos e Japão firmaram parceria no ramo de telecomunicação para chegar na frente no pódio dessa vez e elas tenham mais participação no mercado que a concorrente. Os esforços de ambas as potências é para o entrega da tecnologia em 2030. A notícia é de um meio de comunicação japonês, o jornal Nikkei Asia.
A ideia é formar um consórcio de empresas do ramo para usar de toda tecnologia japonesa afim de desenvolverem essa inovação a partir de setembro desse ano.
O governo do arquipélago, mais especificamente o Ministério de Assuntos Internos e Comunicações, também entrará com subsídios financeiros com vencimento previsto para daqui quatro anos para pesquisa e criação de novos produtos com a tecnologia do 6G.Um órgão vinculado ao governo japonês, Instituto Nacional de Informações e Tecnologias da Comunicação, também deve ficar responsável por fabricar semicondutores com as especificidades essenciais para as redes 5G e 6G.
A participação dos Estados Unidos visa tornar esse desenvolvimento ainda mais veloz.
Desenvolver essa tecnologia pode representar, de acordo com especialistas do ramo da tecnologia e telecomunicação, a chegada de carros praticamente independentes e fábricas totalmente automatizadas, além das atuações no ramo de telecomunicações entre seres humanos, como os smartphones. A perspectiva estadunidense e japonesa é de que principalmente as fabricações de relógios, celulares inteligentes e veículos seja automatizada.
Isso seria possível com o 6G porque, além de suportar um número muito grande de dados sendo transmitidos, a velocidade prometida pela tecnologia 6G é cem vezes maior que a disponibilizada pela tecnologia 5G, a mais rápida conhecida até o momento. O 6G deve chegar a 1 Terabyte por segundo.
O Japão, além dos investimentos, ainda deve se responsabilizar pelo desenvolvimento de equipamentos que suportem a 6G, como chips para relógios e outros dispositivos. Esses produtos devem ganhar maior força daqui três anos, com a tecnologia 5G mais madura, estável e desenvolvida.
Em oposição a todo esse movimento,em Pequim, na China, os investimentos na tecnologia crescem principalmente sob a liderança de três empresas, são elas:Huawei, Tencent e Alibaba. A corrida em busca do 6G promete ser assunto constantemente presente nos noticiários do mundo todo nos próximos anos.