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O maior investimento em crescimento militar no Japão foi anunciado recentemente e surge em meio às elevadas tensões na região e à invasão da Rússia sobre a Ucrânia.
Os mais de trezentos e vinte bilhões de dólares em ampliação deve ser investido na compra de mísseis e em outras formas de preparar o país para um conflito duradouro, uma vez que o medo de uma guerra é constante desde a invasão russa.
FumioKishida, primeiro ministro do Japão, descreve a atitude japonesa como uma forma do país responder às provocações que o Japão vinha enfrentando. Para ele, inclusive, esse deve ser um marco histórico.
O temor do governo japonês é que os russos, de alguma forma, estejam encorajando a China a realizar uma investida em Taiwan, o que ameaçaria as ilhas japonesas e poderia atrapalhar fornecimento e atrapalhando rotas vindas do Oriente Médio.
YojiKoka foi almirante da Força de Autodefesa Marítima pelo Japão em 2008 e confia que, se executado como deve ser, o plano fará das Forças de Autodefesa do Japão uma força incontestável.
A ampliação deve se estender por cinco anos e também envolve aumentar o estoque de munições, ampliar as possibilidades de transporte e desenvolvimento das tecnologias e habilidades no universo cibernético.
A constituição feita depois da Segunda Guerra Mundial registra uma renúncia por parte do Japão do direito de iniciar uma guerra, mas a invasão dos russos abalou toda essa estrutura internacional do pós guerra.
Além disso, a China também representa um difícil e enorme desafio para o Japão, já que sua capital, Pequim, não rejeita o uso de força para ter o controle sobre Taiwan.
Outro documento estratégico dos japoneses para a segurança nacional assinala uma cooperação entre Rússia, Coria do Norte e China com os Estados Unidos para abalar quaisquer ameaças à ordem internacional estabelecida.
O embaixador dos Estados Unidos no Japão, Rahm Emanuel, declarou recentemente que as afirmações do primeiro ministro japones são claras e inconfundíveis quanto à função que o Japão tem de promover a segurança na região do Indo-Pacífico.
Em Taipé, centro político, econômico, educacional e cultural de Taiwan, a presidente da pequena nação, Tsai Ingwen, se reuniu com o presidente da Associação de Intercâmbio entre Japão e seu país, e disse a MirshuoOhashi que aguarda um auxílio de defesa maior ainda com o Japão.
Tsai chegou a dizer que espera que as duas nações sigam criando e realizando cooperações em diversos campos para além da defesa, como por exemplo na economia, transformação e indústria e comércio.
A maior parte da população japonesa, no entanto, é contrária ao aumento de impostos com a finalidade de expandir a militarização do país, de acordo com a agência de notícias Kyodo. A maior parte das pessoas ouvidas na pesquisa, 65%, é definitivamente contrária, e 87% dos entrevistados acham que as explicações do primeiro ministro são insuficientes.